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A fauna tem papel na manutenção do meio ambiente saudável permitindo a prestação dos serviços necessários à manutenção de um equilíbrio ecológico, sendo responsável, entre outras, pela polinização e dispersão de plantas, manutenção do equilíbrio de populações e controle de pragas.

No Brasil, 69 espécies de mamíferos estão oficialmente ameaçadas, o que representa 10,6% das 652 espécies nativas de mamíferos que ocorrem no país. A grande maioria das espécies ameaçadas (40 espécies) está incluída na categoria Vulnerável (VU), quase um terço (18 espécies) está na categoria Criticamente em Perigo (CR) e as 11 espécies restantes situam-se na categoria Em Perigo (EN) (MACHADO et al., 2008). Cerca de 250 espécies de mamíferos ocorrem nos domínios da Mata Atlântica, de modo que, aproximadamente 22% são endêmicas deste bioma (REIS et al., 2006).
A perda e a fragmentação de habitat, resultantes de atividades humanas, constituem as maiores ameaças aos mamíferos terrestres no Brasil, e estão relacionadas ao desenvolvimento econômico através do crescimento de áreas cultivadas e urbanas, aumento da densidade populacional, poluição atmosférica e aquática e aumento da malha rodoviária (COSTA et al., 2005). As consequências desta devastação provocam mudanças na comunidade de mamíferos de maior porte relacionadas ao tamanho e a disponibilidade de recursos dos remanescentes florestais (CHIARELLO, 1999). Trabalhos como os de Dirzo & Miranda (1990) e Janson & Emmons (1990) demonstram a importância dos mamíferos de maior porte na preservação dos sistemas biológicos das florestas tropicais.
Os programas de monitoramento ambiental, sobretudo da diversidade biológica, têm como principal objetivo a avaliação das alterações das características ambientais frente às mudanças de sua qualidade pela ação humana, diagnosticando condições anormais e suas causas potenciais, além de sugerir ações corretivas (LIPS et al., 2001).
O monitoramento da fauna consiste na ferramenta mais eficiente de avaliação dos impactos nas populações naturais (SILVEIRA et al., 2010), além de propiciar a avaliação da evolução dos impactos bem como a aferição da eficiência das medidas mitigadoras implementadas (CUREAU et al., 2010). O monitoramento da fauna de mamíferos exige estratégias diversas devido aos hábitos diferenciados e ao tamanho corpóreo de cada espécie. Algumas modalidades surgem para facilitar a obtenção de dados biológicos como a utilização de armadilhas fotográficas para levantamentos (TROLLE & KÉRY, 2005) e estimativas populacionais (TOMAS & MIRANDA, 2003).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIARELLO, A.G. 1999. Effects of fragmentation of the Atlantic Forest on mammal communities in south - eastern Brazil. Biological Conservation, vol.89, p. 71 – 82.
COSTA, L.P.; LEITE, Y.L.R.; MENDES, S.L.; DITCHFIELD, A.D. 2005. Conservação de mamíferos no Brasil. Megadiversidade, vol. 1, n° 1.
CUREAU, S.; GISI, M.J.; ARAÚJO, L.M. 2004. Deficiências em estudos de impacto ambiental: síntese de uma experiência. Brasília: Ministério Público Federal/4ª Câmara de Coordenação e Revisão, Escola Superior do Ministério Público da União, 38p.
DIRZO, R.; MIRANDA, A. 1990. Comtemporary Neotropical defaunation and Forest structure, function and diversity-A sequel to John Terborgh. Conservation Biology, vol. 4, p. 444 – 447.
JANSON, C.H.; EMMONS, L.H. 1990. Ecological structure of the non - flying mammal comunity at Cocha Cashu, Peru. In: Gentry, A.H.(Ed.) Four Neotropical Rainforests. Yale University Press, New Haven, p. 314 – 338.
LIPS, K. R., REASER, J.K.; YOUNG, B.E.; IBÃNEZ, R. 2001. Amphibian monitoring in Latin America: a protocol manual. Society for the Study of Amphibians and Reptiles.
MACHADO, A. B. M.; G. M. DRUMMOND & A. P. PAGLIA, 2008. Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção. 1ª ed. - Brasília, DF: MMA; Belo Horizonte, MG: Fundação Biodiversitas. 2v. (1420 p.) (Biodiversidade ; 19).
REIS, N.R.; A.L. PERACHI; W.A. PEDRO & I.P. LIMA, 2006. Mamíferos do Brasil. Londrina: UEL. 437p.
SILVEIRA, L. F.; BEISIEGEL, B. D. M.; CURCIO, F. F.; VALDUJO, P. H.; DIXO, M.; VERDADE, V. K.; CUNNINGHAM, P. T. M. 2010. Para que servem os inventários de fauna? Estudos Avançados, v. 24, n° 68, p. 173-207.
TOMAS, W.M.; MIRANDA, G.H.B. 2003. Uso de armadilhas fotográficas em levantamentos populacionais. In: Cullen, Jr,L.; Rudran, R.; Valladeres - Padua, C.(orgs.) Métodos de Estudos em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Ed. da UFPR; Fundação O Boticário de Proteção `a natureza. Curitiba.

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