O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) aprovou o Plano de Ação Nacional PAN para a Conservação do Tatu-canastra. O PAN tem como objetivo geral minimizar as principais ameaças que acometem à espécie nos próximos 5 anos.

Considerando a caça direcionada, a perda ocorrida e contínua do #Cerrado, 49,1% nos últimos 50 anos, o avanço do arco do desmatamento na #Amazônia e perda de 88% do bioma Mata Atlântica, infere-se que pelo menos 30% da população foi perdida nos últimos 24 anos.

Assim, Priodontes maximus foi considerada Vulnerável conforme os critérios A2cd. É estimado que, assumindo a densidade da espécie para uma área conhecida no Cerrado, PARNA de Emas, o quantitativo remanescente da mesma nos poucos fragmentos de Mata Atlântica com ocorrência confirmada, não superaria os 250 indivíduos maduros, e considerando que a maior área contígua de floresta está na casa dos 40 mil ha, nenhuma população possuiria mais de 50 indivíduos maduros. Para a Mata Atlântica a espécie Priodontes maximus foi categorizada como Criticamente Em Perigo (CR) pelos critérios C2ai.

Esta é a maior espécie vivente da Magna Ordem Xenarthra. Pode possuir de 11 a 13 cintas móveis altamente flexíveis, poucos pêlos esparsos pelo corpo, coloração marrom-escura, exceto na cabeça e na cauda e ao redor da borda de sua carapaça, que apresenta uma faixa clara. A cauda longa e afilada é coberta por pequenos escudos pentagonais. A garra do terceiro dedo mede cerca de 20cm ao longo de sua curvatura, utilizada na escavação de tocas e procura de alimentos. Tem cromossomos diplóides 2n=50.

É encontrado em áreas de Cerrado e Florestas Tropicais. Habita florestas tropicais e subtropicais, cerrado, ambientes xerófilos e planícies de inundação. No Brasil Central, a espécie utiliza preferencialmente o Cerrado, enquanto outros hábitats, como mata e campo úmido, são utilizados em menor proporção, principalmente para as atividades de alimentação.

O táxon não é restrito a hábitats primários. No PARNA das Emas (GO) esta espécie foi capaz de utilizar áreas do entorno do PARNA ocupadas por culturas agrícolas de algodão, milho e cana-de-açúcar; pastagens e remanescentes de vegetação natural para dispersão ou como parte ativa de sua área de vida, embora as evidências de escavação ou amostras de fezes não foram encontrados a mais de 100 metros de hábitat nativo.

Fonte: www.icmbio.gov.br

Imagem: Murilo Couto

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